Folha de S.Paulo: Fuga de poupança em 2021 se concentra em quem tem menos recursos

FAMÍLIAS SACAM RESERVAS PARA PAGAR LUZ E COMPRAR ALIMENTOS

 

O pesquisador Carlos Antonio Rocca, que coordena o Cemec-Fipe, aponta três fatores que contribuíram para esse movimento: redução da incerteza em relação à pandemia no segundo semestre do ano passado, reabertura de atividades e queda na renda real das famílias.

 

Rocca lembra que as aplicações em produtos ligados ao FGC que mais cresceram em 2020 foram aquelas com saldos menores, principalmente durante a fase de pagamento do auxílio emergencial. No ano passado, foram as que mais perderam recursos.

 

“Em 2020 teve um comportamento muito forte de poupança das pessoas de renda mais baixa. Em 2021, isso muda radicalmente. Praticamente toda [a poupança acumulada] nas faixas de saldos menores, portanto de menor renda, ou zeraram ou caíram fortemente”, afirma. (...)

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