O salto da taxa de investimentos no Brasil entre 2016 e 2021, de 15,5% para 19,2% do PIB, se deve integralmente ao aumento no setor privado, cuja taxa passou de 13,6% para 17,5% do PIB, enquanto os investimentos públicos recuaram de 1,93% para 1,64%, patamar dos dois últimos anos. As estimativas para 2020 e 2021 são do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Cemec-Fipe), com base em dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), das Contas Nacionais do IBGE e do Tesouro Nacional.
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Quando se olha os grandes números para além da infraestrutura, o Brasil registra os piores patamares de investimentos em décadas. O volume de investimentos do governo federal, por exemplo, encerrou o ano passado equivalendo a 0,26% do PIB, segundo acompanhamento do Observatório de Política Fiscal do FGV IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas). O resultado é o mais baixo desde 2003 e 2004, quando os investimentos federais foram de 0,20% e 0,21%, respectivamente.
A taxa média anual de investimento, de 2018 a 2021, expurgados os eventos circunstanciais, estaria na casa de 16%, algo que não se via desde a década de 1960, segundo a série de dados do Cemec-Fipe (Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas).
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EDUCAÇÃO E INOVAÇÃO Coordenador do Cemec-Fipe (Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), Carlos Antonio Rocca compartilhou da visão apresentada por Samuel Pessoa. Para Rocca, é preciso antes de tudo de uma visão de médio e longo prazo para tentar atacar as deficiências estruturais que o país carrega já tem bastante tempo. Dados do IFI (Instituto Fiscal Independente) citados por Rocca indicam que o crescimento potencial do PIB brasileiro na próxima década é de módicos 1,7% ao ano.
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Construção civil e agricultura puxam investimentos Queda da taxa de juros e folga de recursos em estados e municípios auxiliaram a melhorar índices do setor Os setores de construção civil e agricultura foram responsáveis por dois terços do aumento da produção de bens de capital entre 2019 e 2021, segundo estudo do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe).
Recente trabalho do Centro de Estudo de Mercado de Capitais da Fipe (CEMEC), que tem à frente o economista Carlos Antonio Rocca, analisou com mais atenção um fato até certo ponto surpreendente: a taxa de investimento “ajustada” (explicação mais abaixo) subiu de 16,2% para 18,2% do PIB entre 2019 e 2021, mesmo com toda a capacidade ociosa, baixa expectativa de crescimento e elevada incerteza da economia brasileira.
Já o aumento da compra de máquinas e equipamentos foi impulsionado pela elevação das commodities que estimulou a compra de caminhões e máquinas agrícolas. Estudo do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec-Fipe) aponta que a agricultura e a construção foram responsáveis por 2/3 do crescimento da produção de bens de capital entre 2019 e 2021, o que explica a expansão dos investimentos mesmo em um cenário macroeconômico desfavorável, analisa o coordenador do Cemec-Fipe e responsável pelo estudo, Carlos Antonio Rocca.
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A agricultura e a construção puxaram o crescimento dos investimentos entre 2019 e 2021 no país. Estudo exclusivo do Centro de Estudos de Mercado de Capitais da Fipe (Cemec- Fipe) aponta que os dois segmentos responderam por dois terços do aumento da produção de bens de capital na passagem entre 2019 e 2021, um período em que o país enfrentou o primeiro ano da pandemia, a recuperação após o auge da crise no início da crise sanitária e a desaceleração dessa retomada ao longo do ano passado. A concentração ajuda a explicar a expansão dos investimentos mesmo em um contexto macroeconômico desfavorável, explica o coordenador do Cemec-Fipe e responsável pelo estudo, Carlos Antonio Rocca.
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A despeito do impacto da queda da renda nos saldos das cadernetas, o total da poupança financeira das famílias avançou no quarto trimestre de 2021, revertendo a tendência observada no período anterior. O valor, que tinha caído de R$ 118,5 bilhões no segundo trimestre para R$ 44,5 bilhões no terceiro trimestre, aumentou para R$ 73,7 bilhões no quarto trimestre, segundo levantamento inédito do Centro de Estudos de Mercados de Capitais (Cemec) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
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O pesquisador Carlos Antonio Rocca, que coordena o Cemec-Fipe, aponta três fatores que contribuíram para esse movimento: redução da incerteza em relação à pandemia no segundo semestre do ano passado, reabertura de atividades e queda na renda real das famílias.
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